Assim como em seu discurso de posse, no dia 1º de janeiro, na câmara municipal de Barueri, onde criticou a politização da vacina contra a Covid-19, Rubens Furlan (PSDB) voltou a falar sobre o assunto e afirmou que compraria o imunizante se fosse autorizado. “Eu gostaria de comprar cerca de 200 mil doses [da vacina] com dinheiro da prefeitura para poder imunizar o nosso povo, mas parece que eles não vendem. Primeiro tem que ser para a União, depois para os estados e então para os municípios”, disse.
O tucano também falou sobre a ausência de um plano nacional de recuperação econômica. “A pandemia arrebentou o planeta e o nosso país ainda não tem um plano de recuperação da economia. Ninguém sabe qual é o caminho que será tomado na economia do nosso país. O presidente não falou ainda”, disse se referindo a Jair Bolsonaro (sem partido). Um dia depois do comentário de Furlan, Bolsonaro afirmou, em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, que “o Brasil está quebrado” e que não “consegue fazer nada”.
Sobre a crise econômica causada pela pandemia, Furlan ressaltou que ninguém vai deixar de comer e ter educação na cidade. “Ninguém vai passar fome em Barueri. Ninguém. Não importa o tamanho da crise. E ninguém vai deixar de ter uma boa formação na Educação, nem deixar de ser bem atendido na área da Saúde”. Ele ainda completou: “Vamos torcer para que, apesar das dificuldades, possamos ter um ano de glória. Que Deus nos abençoe e nos ajude a passar por esse período difícil”.
O prefeito aproveitou para ressaltar que em seu novo mandato ele será mais exigente. “De pessoas, poucas serão as modificações, mas a forma de trabalhar é que será modificada. Eu vou primar muito mais pela qualidade do serviço. Fazemos investimentos na área da Saúde e sei que podemos melhorar a qualidade de atendimento e dos serviços que prestamos usando o mesmo investimento que temos. O meu grau de exigência nesse mandato será muito maior do que no mandato passado. Não estamos aqui por acaso. Estamos aqui para trabalhar e vamos trabalhar muito”.
