O Ministério Público diz ter provas suficientes para pedir na Justiça a suspensão do contrato entre o governo do estado e a ViaMobilidade. A concessionária administra, desde janeiro de 2022, as linhas 8 e 9 antes geridas pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
O promotor de Justiça, Silvio Marques, que acompanha o caso, disse que não há mais possibilidade de acordo com a ViaMobilidade. “Esperamos a rescisão administrativa. Se isso não ocorrer, vamos pedir a rescisão judicial, além de requerer indenização”.
No sábado, aconteceu o 6º descarrilamento nas linhas da empresa (8-Diamante e 9-Esmeralda) entre 2022 e 2023. Foram cinco descarrilamentos na Diamante e um na Esmeralda.
O acidente ocorreu entre as estações Sagrado Coração e Itapevi. Usuários relataram que os vagões ficaram parados sem ar-condicionado e filmaram uma passageira que passou mal. Embora não tenha tido feridos, os passageiros tiveram que
transitar a pé pelos trilhos em direção à estação mais próxima.
No mesmo dia, dois vagões de manutenção vazios se soltaram do trem principal e transitaram sem qualquer tipo de controle na via da Linha 8, próximo a estação Osasco. Houve risco de choque com trem de passageiro. A situação foi controlada antes.
Por conta das inúmeras falhas nas linhas, o Ministério Público pede a rescisão de contrato entre o governo do estado e a ViaMobilidade. O governador Tarcísio de Freitas é contra.
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