O novo presidente do IPMO (Instituto da Previdência do Município de Osasco), Ivo Gobatto Junior, em entrevista ao Diário da Região e ConecTV, disse que tem vários planos a curto, médio e longo prazo para o funcionalismo público da cidade. Todos a serem cumpridos na segunda gestão do prefeito Rogério Lins. Hoje, com 11 mil servidores, o IPMO trabalha com um superávit de R$ 400 milhões que não pode ser usado para o custeio mensal da previdência.
É um fundo de reserva que não pode ser usado para pagar os pensionista e aposentados. É uma espécie de fundo de reserva liberado para outros projetos que garantam a sustentabilidade do IPMO. Com esse dinheiro em caixa, Ivo Gobatto pretende criar uma farmácia com remédios a preço de custo; plano de saúde; um hospital do servidor publico em Osasco e até conjunto habitacional nos moldes do Minha Casa Minha Vida.
“Eu vou cuidar do dinheiro dos aposentados, vou cuidar do dinheiro de quem vai se aposentar daqui a 30 anos, então não basta uma previsão do problema atual, tenho que ter capacidade de pensar o que pode ocorrer nas próximas duas ou três décadas”, explicou.
“Primeiro vamos criar uma farmácia para o servidor público”, explicou Gobatto. De acordo com ele, essa farmácia iria funcionar de forma semelhante à da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). “O IPMO vai comprar os medicamentos e revender ao servidor a preço de custo. Exatamente o mesmo preço que pago para distribuidora, vou repassar para o funcionário público. Vamos fazer um chamamento público para os interessados e, muito breve, essa farmácia estará funcionando”. A farmácia deve ser instalada onde hoje está o Centro de Estudos que pertence ao instituto.
Outro projeto, também de curto prazo, será a criação de convênio médico. “Vamos contratar uma empresas que gerencie esse negócio e ofereça qualidade a preço acessível. “Essa foi outra proposta que a gente pensou. O chamamento público já está praticamente pronto. É algo simples de se fazer, temos algumas administradora de plano de saúde já interessadas. O convênio será optativo. O servidor paga uma parte e a prefeitura outra, com desconto em folha. Fica mais barato para o funcionário que contratar um plano particular”, afirmou.