Na manhã de segunda-feira, 25, os prefeitos dos onze municípios que fazem parte do Cioeste (Consórcio Intermunicipal da Região Metropolitana de São Paulo) se reuniram para debater assuntos relacionados à Covid-19. Dentre os temas abordados estava o rebaixamento da Grande São Paulo da fase amarela para a laranja, com restrições da vermelha em dias úteis, após as 20h, e integralmente aos fins de semana e feriados.
Durante o encontro foi decidido que o Consórcio irá pedir ao governador do estado, João Doria, a retirada da restrição. Para isso, será realizado um estudo técnico que irá apontar o número de leitos e equipamentos disponíveis para tratamento contra Covid-19 em casa cidade.
Em entrevista à rede ConecTV, o prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSDB), alegou que a região tem condições de se manter na fase amarela. “Nós entendemos que a nossa condição hoje é para a fase amarela, não é nem para o laranja, mas por conta da contribuição que temos que oferecer ao estado para coibir o avanço do vírus da Covid estamos fazendo isso”, comparou se referindo a aceitar a região na fase laranja e pedir apenas a suspensão das restrições da fase vermelha.
O prefeito se baseia nos índices apontados na atualização do Plano São Paulo divulgada na sexta-feira, 22, onde a Grande São Paulo apresenta índices da fase amarela nos seguintes indicadores: novos casos/100 mil habitantes, novas internações por 100 mil habitantes, e novos óbitos por 100 mil habitantes. Quando o assunto é número de leitos Covid/100 mil habitantes o indicador coloca a região na fase verde. O que coloca a região na fase laranja é a ocupação de leitos de UTI Covid.
Na semana passada a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), em parceria com o Centro de Contingenciamento do Coronavírus, identificou 58 municípios paulistas que apresentaram, na média móvel analisada em sete dias seguidos, capacidade hospitalar acima de 80% de ocupação para pacientes graves. Na região, a cidade de Carapicuíba estava com 83,09% dos leitos de UTI e enfermaria ocupados. Os dados são disponibilizados pelo Censo Covid, que é abastecido diariamente pelos próprios hospitais, e variam dia a dia.