Durante entrevista ao Diário da Região, nesta quarta-feira (24), o prefeito Rogério Lins disse que os dois Centros de Terapia Intensiva do Pronto-Socorro Santo Antônio e do Osmar Mesquita ainda não foram reativados.
Isso dá a Osasco um fôlego maior diante da 2ª onda do coronavírus e da rapidez na contaminação decorrente da variante brasileira e do Reino Unido do vírus em circulação no País.
Ontem, o governador do estado, João Doria, demonstrou preocupação a anuncia lockdown das 23h até às 5h para conter o número de pessoas infectadas. Existe o temor de falta de leitos, no prazo de 3 semanas, caso o número de transmissão permaneça no patamar atual.
Osasco hoje atende paciente com Covid-19 no Hospital de Campanha, que funciona dentro da Policlínica Zona Norte e no Hospital de Retaguarda, instalado no primeiro andar do Pronto-Socorro José Ibrahim, do Jardim D’Abril.
O Hospital de Retaguarda do D´Abril possui 40 leitos, dois médicos plantonistas e um diarista, além de três enfermeiros e 16 técnicos. O primeiro andar da unidade foi dividido em três enfermarias, um isolamento e três UTIs Eles foram reativados no início desde ano, após serem fechados por falta de pacientes em outubro de 2020.
Já os Centros de Referência para o tratamento da covid-19 no Pronto Socorro do Jardim Santo Antônio e no PS Osmar Mesquita foram desativados no começo de outubro e ainda permanecem fechados , mas com a possibilidade de reabertura a qualquer momento, já que o prefeito optou por equipar a rede de Saúde e não abrir Hospital de Campanha em Osasco.
Lins acredita que com todo essa aparato, a cidade consiga sobreviver à 2ª onda sem maiores problemas enquanto a campanha de vacina avança no município.