De acordo com informações da prefeitura de Osasco a ocupação de leitos na cidade apresentou redução nas internações em enfermaria que, na data de sexta-feira (26), estavam em 53,9%. Já a ocupação dos leitos de UTI permanece em 91,5% e se mantém em um patamar alarmante.
Embora tenha registrado suave queda, pois já chegou a 93%, o aumento de casos graves, decorrente da nova variante P1 do coronavírus, coloca as prefeituras da região à beira do colapso na Saúde. A abertura de novos leitos não acompanha a rapidez do contágio.
Osasco já reativou toda sua estrutura, preparada para a primeira onda da Covid no ano passado, para enfrentar essa segunda onda, muito mais agressiva. Além do Hospital de Campanha na Policlínica Zona Norte, outros dois prontos socorros, o do Santo Antônio e o Osmar Mesquita, atendem com portas fechadas e exclusivamente para pacientes com Covid.
Na semana passada, o prefeito Rogério Lins anunciou a abertura de mais leitos no Antônio Giglio e a construção de um novo local com 30 leitos, a ser feito também nas dependências do hospital, na região central de Osasco.
Em sua redes sociais, Lins pediu que a população fique em casa e use máscaras e álcool em gel caso precise sair. Segundo ele, a rede municipal de Saúde está à beira do seu limite. O temor é de que as pessoas não encontrem leitos e morram em casa, como acontece em algumas cidades do País.
A situação nos demais municípios do Oeste da Grande São Paulo, onde estão Barueri, Cotia, Carapicuiba, Jandira e Itapevi dentre outros, é a mesma de Osasco. Alguns já chegaram a 100% de ocupação na UTI e enfermaria.