Embora o governo do estado tenha anunciado, nesta sexta-feira (9), o avanço da região da fase emergencial para a vermelha pouca coisa mudou nas medidas de restrição. Assim como na fase emergencial, estabelecimentos comerciais permanecem fechados, porém, na fase vermelha, fica permitida a retirada de produtos na porta da loja.
Ao Diário, Edson Pinto, presidente do SinHoRes (Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes), afirmou que irá pedir para as prefeituras flexibilização de restrições. “O SinHoRes enviou ofícios e está se reunindo com os prefeitos da região por uma flexibilização da fase vermelha de forma a permitir o atendimento local por 4 horas seguidas, durante o almoço. Uma outra providência é os prefeitos permitirem que todo o comércio, bares e restaurantes possam manter as “portas abertas”. Embora sem permitir a entrada, isso é fundamental para voltar a atrair os consumidores”.
Segundo Edson Pinto, o setor está em “colapso” e não há ajuda efetiva do governo federal, estadual ou dos municípios. “A situação é dramática para milhares de trabalhadores que estão sendo demitidos porque as empresas estão quebrando uma atrás da outra, e a impressão é que o poder público parece não querer ver essa realidade. Duas de cada três empresas estão endividadas. 20% já fecharam as portas definitivamente e se nada for feito esse número vai dobrar”.
“Entendemos que foi necessário fechar tudo na fase emergencial e a Aliança Empresarial (SinHoRes, ACIB e Sincomercio), apoiou. Mas os índices de ocupação de leitos estão reduzindo e o retorno da atividade empresarial, com restrições e cuidados, não é menos emergencial nesse momento”, completou.
Outra ação que a Aliança Empresarial está organizando é a compra de vacinas da Covid-19 para imunizar os trabalhadores. O objetivo é poder imunizar os trabalhadores dos setores de turismo, comércio e serviço para que as atividades possam ser retomadas o quanto antes.