Em entrevista ao Diário da Região, Débora Lapas, secretária da Mulher e Promoção da Diversidade, explicou que sua Pasta (junto com as Secretarias da Educação e da Infância e Juventude) irá implantar na rede municipal de ensino de Osasco o projeto “Maria da Penha vai à escola”.
A meta é ensinar o aluno de forma lúdica a detectar um ambiente de violência doméstica dentro de casa.
Espera-se que ele sinalize ao professor, ou coordenador, a situação à qual um ou mais membros da família sejam submetidos a algum tipo de agressão.
Débora Lapas já se reuniu com Cláudio Piteri (da Educação) e Vitória Silvestre (da Infância e Juventude) para traçar os pilares para implantação do projeto nas 149 escolas da prefeitura onde estão matriculados 70 mil alunos.
Professores, coordenadores pedagógicas e diretores serão qualificados para o projeto.
O “Maria da Penha vai à escola” deve se entender também à rede particular de ensino de Osasco. Não está descartada também sua implantação futura na reda estadual.
Débora Lapas disse que o prefeito Rogério Lins concordou, de imediato, com o projeto.
Há vinte anos, Osasco recebeu diversos prêmios, em âmbito nacional, ao criar o “OAB vai à Escola”, quando o advogado Nelson Alexandre presidiu a Secção da OAB no município. O programa consistia em levar às salas de aula noções básicas sobre direitos do cidadão.
O “Maria da Penha vai à escola” é uma versão específica voltada à.violência doméstica e recebe esse nome por estar embasada na Lei Maria da Penha, onde estão previstos cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. Com pena que pode chegar a cinco anos de detenção.