Em entrevista ao Diário da Região, Jorge Lapas, secretário executivo do CiOeste (Consórcio Intermunicipal do Oeste da Grande São Paulo) disse que, em 20 dias, os 12 municípios que compõem o Consórcio passam a ter uma Usina de Reciclagem Móvel de Resíduos da Construção Civil.
Essa Usina itinerante é composta por um caminhão do tipo Roll On Roll Off, uma Britadeira Móvel e uma Peneira Rotativa Móvel atracada no veículo. Ela vai circular pelas cidades e permanecer no município conforme a demanda de entulho a ser processado.
A Usina Móvel consiste em triturar solos provenientes de terraplanagem; componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento), argamassa, concreto, blocos e demais entulhos produzidos nos canteiros de obras.
Esses resíduos passam por um processo de trituração. Somente após a granulagem, ou seja, a separação das frações é que se pode dar uma destinação adequada aos novos materiais. De acordo com o tamanho da fração, os resíduos serão classificados em areia, brita, pedrisco, bica corrida e outros. Em seguida, poderão ser comercializados como matéria prima secundária para a própria construção civil.
Isso significa que a Usina Móvel de Reciclagem de entulho da construção civil evita o desejo desse material em aterros sanitários e contribui para preservação ambiental.
O valor gasto, pelo governo do estado, para a aquisição de uma Usina Móvel de Reciclagem é de R$ 3,2 milhões. Já o CiOeste fica responsável pela contratação da mão de obra, como operador técnico e motorista.