Deve acontecer nesta terça-feira (9), na Câmara dos Deputados, em Brasília, a segunda votação da PEC dos Precatórios, principal aposta do governo para viabilizar o programa social Auxílio Brasil, anunciado para suceder o Bolsa Família.
A proposta adia o pagamento de precatórios (dívidas do governo já reconhecidas pela Justiça) a fim de viabilizar a concessão de pelo menos R$ 400 mensais aos beneficiários do novo programa no ano eleitoral de 2022. Isso porque a medida permite driblar o teto de gastos e abre espaço para remanejar o destino de cerca de R$ 91 bilhões.
A primeira votação aconteceu na semana passada com aprovação da PEC por 312 votos a 144. Nenhum dos três deputados federais com base eleitoral na região votou a favor da PEC.
Bruna Furlan (PSDB) e Renata Abreu (Podemos) votaram contra. Já Alexandre Frota, também PSDB, não participou da votação e seu voto foi computado como ‘ausente’.
Os parlamentares ainda precisam votar os chamados destaques (sugestões pontuais de alteração no texto principal) e o segundo turno, o que deve acontecer essa semana.
Se aprovado em segundo turno, o texto seguirá para o Senado, onde também necessitará de aprovação em dois turnos. (com informações g1.com.br)