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Professor que questionou aluna sobre estupro “no seco” é demitido
Da redação     -
27 de novembro de 2021

O professor de medicina do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (Unifamaz), que questionou uma aluna se ela gostaria de usar lubrificante quando fosse estuprada ou se preferia “no seco”, foi demitido nesta sexta-feira (26/11).

O Unifamaz publicou nota de repúdio à atitude do professor e anunciou: “Repudiamos qualquer tipo de ato de assédio contra qualquer ser humano. A Reitoria do Unifamaz informa que o docente envolvido no caso, a contar da presente data, não fará mais parte do corpo docente desta Instituição de Ensino Superior”, disse em comunicado oficial.

Nesta quinta-feira (25/11), um vídeo com a atitude do professor causou revolta na internet. As imagens registram o docente, que ensinava mulheres a fazer um processo de intubação em paciente, usando um boneco, questionando se a estudante havia lubrificado o tubo. Ela admite que não.

Em vez de imediatamente explicar o que deveria ser feito e prosseguir com a aula, o docente lança: “Quando a senhora for estuprada vai levar KY ou vai preferir no seco mesmo?”, disse.

Após a repercussão do caso, a aluna envolvida prestou queixa contra o docente na polícia. Ela ficou abalada e chorou muito após a aula. Por isso, a Unifamaz informou que “está sendo prestado apoio acadêmico-psicopedagógico a todas as partes envolvidas no fato ocorrido”.

Universidade pública

O docente ainda faz parte da Universidade do Estado do Pará (Uepa), instituição também com sede na capital Belém. A universidade não demitiu o professor, mas publicou nota em suas redes:

“A respeito de um vídeo, que circula nas redes sociais e na imprensa, sobre a prática de um professor do curso de Medicina, a Uepa emite a seguinte Nota Oficial:

A Universidade do Estado do Pará (Uepa) repudia qualquer tipo de prática dessa natureza e informa que esta não representa a posição da Universidade, que se solidariza com a aluna e acompanha o caso, ocorrido em outra instituição de ensino superior. Por fim, a Uepa repassou o caso à sua Procuradoria Jurídica (Projur), que está tomando providências.”

O Ministério Público do Pará informou ao Metrópoles que aguarda denúncias e investigações para tomar providências sobre o caso. (com www.metropoles.com)