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Sete mil não vão à entrevista de emprego por falta de dinheiro para transporte

Foto: Mari Magdesian

Da redação     -
10 de dezembro de 2021

Durante Audiência Pública realizada na noite de quarta-feira, 8, o Departamento de Economia Solidária da Secretaria Municipal de Emprego, Trabalho e Renda apresentou seus planos para o setor em 2022. 

Na apresentação, liderada por Gelso Lima, titular da Pasta, também foram apresentados os avanços da Economia Solidária na cidade nos últimos 16 anos. No início de sua fala, Gelso lembrou da primeira iniciativa sobre Economia Solidária em Osasco, surgida em 2005, e como uma cidade tão rica pode trabalhar para reduzir as desigualdades sociais. 

O secretário citou uma ação de primeiro emprego para jovens, cujas famílias têm renda de até R$ 500 mensais, e do passe para o emprego — a prefeitura custeia o ônibus para que os trabalhadores realizarem entrevistas de emprego.

“Todo ano temos 15 mil inscrições para vagas de empregos no Portal do Trabalhador. Mas, descobrimos que metade dos candidatos não comparece às entrevistas por não ter como arcar com a condução. Identificado esse ‘gargalo’, a prefeitura trabalhou para resolver o problema e criou o passe para o emprego”, comentou o secretário.

Outro ‘braço’ da Pasta citado durante a audiência pública foi o Programa de Economia Solidária. “A ideia era ajudar na erradicação da pobreza, da desigualdade e da marginalidade, fomentando novos modelos produtivos e de gestão econômica”, disse José Oliveira Neto, diretor do Programa.

“O Centro Público de Economia Popular, a Incubadora e os Centros de Comércio Justo, foram os pilares dessa iniciativa. Hoje temos 23 funcionários na secretaria cuidando de 12 hortas urbanas, três usinas de reciclagem, da incubadora e das feiras de economia solidária — essas atividades geram emprego e renda para centenas de pessoas em Osasco”, enumerou Oliveira Neto.

Para 2022, a ideia é que o Departamento de Economia Solidária atue em sete novos segmentos, chegando a 10 setores produtivos abarcados pela incubadora, envolvendo 2500 pessoas nessas incubações. “Queremos resgatar o legado desses 15 anos da Economia Solidária na cidade, ampliando o atendimento e fortalecendo o programa. Teremos um selo de origem dos produtos e feiras solidárias em 12 datas no ano”.

A agricultora Cláudia Araújo enfatizou aspectos pessoais e de saúde envolvidos na adoção desse tipo de modelo produtivo: “A agricultura solidária promove renda, diversidade e segurança alimentar. Ao fazer um uso mais sustentável dos recursos naturais, também pode ser uma ferramenta contra a miséria urbana”. “Há estudos mostrando como lidar com a terra. Ela promove melhorias na saúde física e mental desses trabalhadores. Além disso, a ocupação de terrenos baldios para criar hortas urbanas ajuda a evitar a proliferação de vetores de doenças”, finalizou Cláudia.