23 de dezembro de 2024 02:49

Polícia Civil prende quadrilha especializada em furto e roubo de moto
Câmara aprova e orçamento de Osasco será de R$ 5,1 bilhões para 2025
Operação da PM coloca 50 motos de 6 Batalhões nas ruas de Osasco
Estado diz que inauguração do Hospital Regional de Barueri está prevista para dia 23
Em 2h operação da PM vistoria 69 pessoas, 51 veículos, multa 21 e prende dois
Vento derruba papai Noel e ele quebra o braço em Cajamar

23 de dezembro de 2024 02:49

Polícia Civil prende quadrilha especializada em furto e roubo de moto
Câmara aprova e orçamento de Osasco será de R$ 5,1 bilhões para 2025
Operação da PM coloca 50 motos de 6 Batalhões nas ruas de Osasco
Estado diz que inauguração do Hospital Regional de Barueri está prevista para dia 23
Em 2h operação da PM vistoria 69 pessoas, 51 veículos, multa 21 e prende dois
Vento derruba papai Noel e ele quebra o braço em Cajamar

Délbio propõe projeto contra linguagem neutra nas escolas de Osasco

Foto: Graciela Zabotto

Da redação     -
12 de abril de 2022

Tramita na Câmara de Osasco um projeto de lei, de autoria do vereador Délbio Teruel, contra a inclusão no currículo escolar da rede municipal de ensino da linguagem neutra que seria, por exemplo, o uso de uma terceira letra, além do A e do O, no final das palavras como elu (ao invés de ele ou ela); todes (ao invés de todos); amigues (ao invés de amigos); meninx (ao invés de menino ou menina).

A meta seria criar palavras não-binárias para evitar a binaridade dos gêneros masculino e feminino. Esses e outros termos são cada vez mais comuns nas redes sociais, sobretudo entre membros da comunidade LGBTQIA+.

Em entrevista ao Diário da Região, Délbio disse não ser contra o emprego desses termos dentro de grupos específicos, mas nas escolas não há necessidade porque a língua portuguesa é muito clara em relação a isso. “Você falar isso num movimento específico, num movimento voltado pra esse público, até passa, não tem problema, agora você querer levar isso para a grade curricular?”, questiona.

“Dentro de escola é um absurdo. Depois que a pessoa escolheu o que quer ser, aí pode até falar o que quiser, mas lá no ensino, de forma alguma. Não vai levar isso para a criança que está aprendendo a ler e escrever porque isso vai confundir a cabeça das crianças, vai deixar todo mundo maluco”, completou.

Para o vereador o mais importante é respeitar as pessoas independente da posição, da opinião, da opção sexual. “A gente tem respeitar o ser humano”.

A linguagem neutra tem sido a polêmica atual dentre estudiosos da língua portuguesa.
Parte dos professores defendem que a variedade masculina dos pronomes e dos artigos, da língua portuguesa, já abrange a neutralidade. Por exemplo, na frase “amanhã eles vão à praia bem cedo”, o pronome “eles” pode referir-se tanto a duas pessoas do gênero masculino quanto a uma pessoa do gênero masculino e outra do feminino.

Já os defensores do uso da linguagem neutra acreditam essa forma de expressão contribui para acolher, respeitar e valorizar a diversidade, além de lutar contra a intolerância de gênero e o machismo.

Mas, alguns gramáticos alegam que as mudanças de grafia com “x” ou “@” dificultam a leitura e o acesso às pessoas com deficiência visual que usam programas para ler textos, pois os softwares não fazem a leitura de palavras escritas dessa forma.