Em entrevista ao Diário da Região, Cláudio da Locadora, secretária da Cultura, disse que técnicos do Departamento Municipal do Patrimônio Histórico já entraram em contato com o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico), do governo do estado, para tombar o Museu do Osasco.“É um processo demorado, mas já demos inicio”, explicou o secretário.
O Museu fica em um chalé construído no século XIX e de onde partiu, em 1910, o primeiro voo da América Latina projetado, inteiramente, em solo brasileiro pelo engenheiro Dimitri Sensaud de Lavaud que dá nome ao local.
Fechado há quase dois anos a casa sofre com infestação de cupim e parte de sua alvenaria e telhado estão precisando de reforma urgente.
Em 19 de fevereiro, durante comemoração do aniversário de 60 anos de Osasco, moradores, movimentos sociais, sindicatos e políticos realizaram um “abraço simbólico ao Museu” organizado pelo Modephac (Movimento em Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural).
Uma das principais alegações dos grupos defensores do restauro e tombamento é que Osasco se transformou em uma cidade “sem preservação de sua memória”. Recentemente foi destruída a casa que pertenceu à família Jaguaribe e deu origem ao bairro. Há 3 anos, um prédio de 21 andares começou a ser erguido onde funcionou a Hervy, primeira fábrica de cerâmica da América Latina e primeira indústria de Osasco.