Marina Ruy Barbosa teve uma experiência desafiadora e enriquecedora ao gravar a série internacional Rio Connection, parceria da Globo com a Sony Pictures. A atriz, que vive uma cantora de boate na trama passada nos anos 70, falou sobre o projeto, feito em inglês e ao lado de atores de diversos países.
“Foi diferente atuar em outra língua. São outros 500. Foi muito interessante também essa mistura de nacionalidades no set. Tinha brasileiros, italianos, franceses… Meu par romântico era francês, por sinal. É muito bom poder estar em um set com pessoas com bagagens tão diferentes”, celebra ela, que em seu currículo tem grandes novelas e produções.
“É interessante fazer produtos menores também. A gente consegue ter mais tempo de preparação e gravar as cenas com mais calma. Além disso, a história é muito interessante”, continuou ela sobre a série, que mostra a história de três criminosos europeus que fugiram para o Brasil.
Marina, que antes da pandemia tinha planos de passar uma temporada no exterior, ressalta que não está focada em uma carreira internacional como atriz. Ela deixa que as oportunidades apareçam naturalmente, em paralelo aos seus projetos como empresária.
“Fui para Los Angeles antes da pandemia, tinha me planejado ficar um ano lá estudando inglês e fazendo cursos. Mas a pandemia muda tudo. A gente percebe que não tem controle de nada e, que às vezes, o destino faz algo totalmente diferente do que a gente planejou e o resultado fica ainda melhor”, avalia.
Ela tem vontade de morar fora, não só para estudar, mas para vivenciar uma rotina de anônima. “Tenho vontade de em algum momento estudar fora e ter um tempo anônima, podendo ter outro tipo de liberdade. É interessante poder observar mais do que ser observada. Quando a gente se torna uma pessoa pública, as pessoas prestam muita atenção na gente, o tempo topo. Poder observar mais é ótimo para o trabalho como atriz e também para o crescimento como pessoa. A gente enxerga mais o que está acontecendo no mundo”, explica Marina, que ainda não tem uma data concreta para realizar o sonho.
“Hoje em dia, tenho outras prioridades no Brasil. Então, as coisas vão acontecendo. Não fico atrás. Sou atriz, empresária e empreendedora”, explica Marina, se referindo a marca de moda Ginger e a outros empreendimentos.
“A moda sempre esteve presente na minha vida. A carreira como atriz mesmo me proporcionou estar em eventos de moda e a trabalhar com equipes experientes e que valorizam esse meio. Fui me apaixonando cada vez mais e tendo vontade de fazer a minha própria marca, ter uma assinatura do que eu gostava ou achava que pudesse ser feito de uma forma diferente, de uma jeito que não encontrava tanto aqui no Brasil. Fui tentando me expressar e ter liberdade artística, como dona do próprio negócio. Dá para fazer do seu jeito tudo, desde escolha do tecido até a foto final. Sou muito apaixonada pela minha marca”, diz. (com revistaquem.globo.com)