Em entrevista ao Diário da Região, Tandara Caixeta, jogadora de vôlei, foi segura ao afirmar que não se aposentou como atleta.
Tandara foi condenada a uma suspensão de quatro anos, pena máxima, por doping.
A decisão foi unânime entre os três auditores do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TDJ-AD) que participaram de julgamento remoto que durou quase oito horas.
Ela recorreu à Corte Suíça, por ser atleta internacional, e mandou um recado à quem dava sua carreira como encerrada: “Não quero que parem comigo, eu vou parar”.
Isso significa que, mesmo que cumpra a pena completa, Tandara ainda volta às quadras com 37 anos.
Ela aposta que o julgamento na Corte Suíça seja mais isento e que seu retorno aconteça antes desse prazo.
“Foi só o primeiro set”, avisa a pitbull. “Não comecei minha carreira assim, não vou encerrá-la assim”, completa.
A pena é retroativa à data da coleta do exame, ocorrido em 7 de julho de 2021, que detectou a substância proibida Ostarina.
Com o gancho de quatro anos de suspensão, a campeã olímpica em Londres, fica impedida de jogar vôlei até 2025.
Enquanto aguarda o rumo da “briga na Justiça Desportiva”, Tandara se lançou candidata à deputada federal pelo MDB de São Paulo com apoio do diretório municipal de Osasco, cidade onde mora.