As 21 metralhadoras de grosso calibre furtadas do Arsenal de Guerra do Quartel, em Barueri, foram oferecidas a facção criminosa do Rio de Janeiro.
As investigações apontam que a oferta das armas aconteceu, há pouco mais de um mês, após o feriado de 7 de setembro. O grupo que furtou as metralhadoras pediu, por cada metralhadora ponto 50, R$ 180 mil.
Na quinta-feira, a polícia recuperou oito das 21 metralhadoras do Exército que foram furtadas. Investigação descobriu que armas deixaram a Rocinha e foram enviadas para a comunidade Gardênia Azul, na Zona Oeste, onde foram interceptadas.
A apreensão de 4 metralhadoras ponto 50 e outras 4 MAGs, calibre 7,62, foi feita por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil do RJ, com apoio da Inteligência do Exército.
Outras 13 armas ainda estão desaparecidas: sete ponto 50, capazes de derrubar aeronaves; e 6 MAGs, usada para combate.
O furto foi descoberto no último dia 10 de outubro, mas, as armas foram levadas do Exército no feriado de 7 de setembro. A investigação apura a participação de três militares suspeitos na separação das armas no galpão de descarte, no transporte no carro em um local já definido e no deslocamento até a entrega. Há a suspeita de que eles tenham sido cooptados pelo crime organizado.