Na última semana, o secretário de Parcerias em Investimentos do Governo de São Paulo, Rafael Benini, revelou detalhes cruciais sobre o controverso projeto Nova Raposo.
O plano prevê a concessão à iniciativa privada do trecho rodoviário entre Vargem Grande e São Paulo, passando por Cotia, com a instalação de seis pedágios equipados com sistema free flow.
Segundo o projeto apresentado, os pontos de cobrança serão distribuídos ao longo do trajeto: Km 11,8 (R$ 0,62), km 15,1 (R$ 0,77), km 19,8 (R$ 0,92), km 24,7 (R$ 1,27), km 29,07 (R$ 1,65) e km 39,1 (R$ 2,30). Essas tarifas serão aplicadas em ambos os sentidos da via.
Benini esclareceu que os pedágios serão posicionados exclusivamente na pista expressa, com três pontos de cobrança na ida e três na volta. O valor estabelecido será de 20 centavos por quilômetro rodado, uma taxa uniforme para todos os usuários da rodovia.
“Todo mundo no estado paga. Não tem ninguém especial que não paga. É só 0,20 centavos por km”, afirmou o secretário, enfatizando a universalidade da tarifa proposta.
O secretário também destacou que as cobranças começarão somente no 9º ano de concessão, após a conclusão das obras de infraestrutura prometidas. “O benefício para a população virá antes da cobrança do pedágio”, assegurou Benini, buscando dissipar preocupações sobre o impacto imediato nos motoristas.
Benini afirmou, ainda, que não haverá cobrança de pedágio nas vias marginais. “Estou criando vias laterais à Raposo justamente para separar o tráfego urbano do tráfego de longo curso. Quando faço isso, eu reduzo o índice de acidentes, reduzo os atropelamentos e facilito a vida. E quem usar essas ruas laterais, de Cotia até São Paulo, não vai pagar pedágio.”