De acordo com o Grupo de Vigilância Epidemiológica Osasco, do governo do estado, as oito maiores cidades da região Oeste da Grande São Paulo somam 222 casos confirmados de Mpox entre junho de 2022 (primeiro ano da doença no Brasil) e 26 de agosto de 2024.
Nesta soma estão inclusos os municípios de Osasco (75 casos); Carapicuíba (43); Barueri (39); Itapevi (27); Cotia (23); Santana de Parnaíba (4) e Vargem Grande Paulista (1). Todos de moradores com residência nestas cidades.
Nestes dois anos e dois meses, a maioria dos casos é do sexo masculino e tem entre 25 e 34 anos. Os dados foram atualizados pela Secretaria de Estado da Saúde nesta segunda-feira (26) às 17 horas.
Se analisados os casos registrados somente entre janeiro e julho deste ano, a região tem 15 notificações. confirmadas para a doença.
O que é e sintomas
Mpox é uma infecção viral que pode se espalhar entre pessoas por contato próximo com indivíduos infectados. Superfícies e objetos tocados por alguém com mpox também podem transmitir o vírus.
Os sintomas da mpox variam de leves a graves, com destaque para: erupção cutânea; febre; dores musculares e inchaço dos linfonodos.
As lesões cutâneas, que podem aparecer em várias partes do corpo, são as mais características, com duração de 2 a 4 semanas. Bebês, crianças, gestantes e pessoas com o sistema imunológico comprometido, como portadores de HIV avançado, estão em maior risco de desenvolver complicações graves.
Casos no estado este ano
Quando analisada as estatísticas somente este ano, entre janeiro e julho, o estado de SP registra 315 casos de Mpox, alta de 257% em relação ao ano anterior.
A ‘varíola dos macacos’, como era então chamada a doença, recebeu o mais alto nível de alerta da Organização Mundial de Saúde (OMS) na quarta-feira (14) e voltou a ser tratada como emergência de saúde internacional.