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Prefeito eleito de Pirapora define projeto de despoluição do rio Tietê como "enganação"

Prefeito eleito de Pirapora define projeto de despoluição do rio Tietê como "enganação"

Foto: Maranhão

Graciela Zabotto     -
17 de dezembro de 2024

O prefeito eleito de Pirapora do Bom Jesus, Gregório Maglio, criticou o projeto de despoluição do Rio Tietê, afirmando que se trata de uma “enganação”.

Em entrevista ao Diário da Região, ele declarou que pretende notificar o Governo do Estado sobre o assunto assim que tomar posse, no dia 1º de janeiro.

“A despoluição do Rio Tietê é o maior problema da nossa cidade porque não existe nenhuma luz no fim do túnel. O projeto de despoluição é uma verdadeira mentira”, disparou.

Segundo ele, houve apenas uma transferência do local do despejo do esgoto. “Por mais que defendam que a mancha de poluição tem regredido, o problema foi apenas transferido do Rio Pinheiros para o Rio Tietê. Tirou o lançamento de esgoto do Pinheiros e levou para a ETE (Estação de Tratamento) de Barueri, que não tem capacidade de suportar o volume lançado. O esgoto chega até Barueri e é lançado no Rio Tietê sem tratamento”, afirmou Gregório.

O prefeito eleito destacou ainda que, embora não tenha formalizado a situação ao Governo do Estado, buscará esclarecimentos assim que assumir o cargo. “Quero entender qual é o verdadeiro projeto de despoluição do Rio Tietê”, disse.

Até o final de 2023, a Sabesp enviou para tratamento, dentro do projeto Novo Rio Pinheiros, mais de 58 bilhões de litros de esgoto, o equivalente a 26 mil piscinas olímpicas.

Gregório disse que a Estação de Tratamento de Esgoto de Barueri não suporta a demanda. O esgoto está ficando a céu aberto e sendo despejado no rio Tietê novamente.

Já a Sabesp alega que a companhia já conectou ao sistema mais de 650 mil imóveis, que passaram a ter o esgoto levado para tratamento – superando em 22% a meta inicial de 533 mil, e beneficiando diretamente 1,8 milhão de pessoas.

A Sabesp diz investir no programa R$ 1,7 bilhão para melhorar a qualidade de vida de cerca de 3,3 milhões de pessoas na região da bacia do Pinheiros em São Paulo, Embu das Artes e Taboão da Serra.

Gregório alega que tiraram o problema do Rio Pinheiros e levaram para o Rio Tietê e, consequentemente, afetaram diretamente três cidades: Barueri, Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus.