A Câmara Municipal aprovou em primeira e segunda discussão o orçamento de R$ 5,1 bilhões para Osasco para 2025. As votações aconteceram em duas sessões, uma ordinária que começou na quinta-feira (19) e outra extraordinária, que iniciou já na madrugada de sexta-feira (20).
Apresentado pela Prefeitura de Osasco, o Substitutivo nº 3 de 2024 ao Projeto de Lei 71/2024 foi aprovado com 16 votos favoráveis e um contrário. A estimativa de receita do município é dividida em 19 eixos programáticos.
A área da Educação é a que vai receber a maior fatia do orçamento com R$ 1,6 bilhão destinados ao eixo Educar para Transformar. O eixo Gestão Moderna e sem Complicações, que inclui alguns dos programas da administração, é o segundo na tabela de prioridades, com R$ 1,5 bilhão. Em terceiro vem o eixo Saúde em Primeiro Lugar, com R$ 1,1 bilhão.
A tabela segue com os eixos Cidade Segura e Bem Cuidada, com R$ 528,6 milhões; Inclusão Social e Combate à Pobreza, R$ 140,9 milhões; Mobilidade e Infraestrutura, R$ 104,3 milhões; Moradia Digna para as Famílias, R$ 68,3 milhões; Meio Ambiente, Qualidade de Vida e Amor pelos Animais, R$ 48,1 milhões; Governo Aberto, Plural e Democrático, R$ 40,6 milhões; Proteção da Criança, Valorização da Família e Respeito aos Idosos, R$ 25,9 milhões; Inclusão da Pessoa com Deficiência, R$ 26,4 milhões; Cultura e Economia Criativa, R$ 26,6 milhões; Trabalho e Renda para o Cidadão, R$ 23,3 milhões; Empreender para Crescer, R$ 16,7 milhões; Desenvolvimento Urbano e Direito à Cidade, R$ 21,9 milhões; Mulheres Protagonistas, R$ 6,5 milhões; Juventude Conectada e com Propósito, R$ 5,8 milhões; Combate ao Racismo, nR$ 3,7 milhões; Cidadania, Direitos Humanos e Diversidade, R$ 85 mil.
Dentre as obras contempladas na LOA estão a conclusão da reforma da maternidade Amador Aguiar, a urbanização do Morro do Sabão, a construção de três unidades da Escola do Futuro e de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS).
O líder do Governo na Casa, vereador Délbio Teruel (União) falou sobre a construção da proposta, que direciona os gastos, e sobre a participação popular nas escolhas. “É um projeto do Executivo, programando tudo o que vai ser feito no ano que vem e tivemos a oportunidade de fazer audiências públicas para poder, de forma democrática, ouvir as pessoas da nossa cidade”.
Já a vereadora Juliana da AtivOz (PSOL) explicou que as emendas impositivas não foram definidas para serem colocadas em votação, o que definiu como “erro gravíssimo”.