A Corregedoria da Polícia Militar prendeu, nesta terça-feira (21), um policial militar suspeito de ser o segundo atirador no assassinato ocorrido de Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em novembro de 2024.
A prisão aconteceu na sede do 20° Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), em Barueri. O soldado Ruan Silva Rodrigues trabalha na 3ª Cia.
Na segunda (20), quando começou a ouvir notícias de que teria sido identificado, o PM procurou a administração do Batalhão para pedir licença. A informação chegou até a Corregedoria, que imediatamente recolheu o PM.
Esse é o segundo PM preso na região suspeito de participar do assassinato de Gritzbach.
No sábado (18), o tenente da PM Fernando Genauro da Silva, de 33 anos, foi detido em Osasco, no Jardim Umuarama, onde mora, por suspeita de ser o condutor do veículo VW Gol preto utilizado na execução do crime.
O caso é investigado pela Força-Tarefa criada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, a qual inclui o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e as corregedorias das polícias Civil e Militar.
As últimas prisões representam importante avanço nas apurações para o esclarecimento do caso.
Com a prisão desta terça-feira (21), o número de detidos por envolvimento no caso chega a 26, dos quais 17 são policiais militares e cinco policiais civis.
Há ainda outras quatro pessoas civis que têm relação com o homem apontado como “olheiro” do crime, que está foragido. Do total de prisões, 19 ocorreram a partir da última quinta-feira (16).
Um dos presos foi apontado como um dos autores dos disparos, enquanto os demais foram acusados de prestar serviço de segurança ilegal ao delator.
Na mesma ocasião, a namorada do homem apontado como olheiro do crime foi presa pelo DHPP por meio de um mandado obtido em uma investigação sobre tráfico de drogas. Segundo o apurado, a indiciada, de 28 anos, era responsável por comercializar as drogas de posse do namorado.