A oposta e ponteira Tifanny, jogadora do Vôlei Osasco São Cristóvão Saúde, desabafou sobre a luta contra a transfobia no esporte após o time osasquense vencer o Sesi Bauru por 3 sets a 1, no sábado (8), e levantar a taça de campeão da Copa do Brasil. Esse é o primeiro título nacional da atleta.
“Vai ter mulher trans campeã, sim! Estamos enfrentando muita transfobia no esporte. São mui-tas leis contra as mulheres trans. Então, eu tenho que lutar diariamente para jogar, tanto dentro quanto fora de quadra. Mas é por isso que sigo lutando”, afirmou a jogadora em entrevista ao canal SporTV.
Integrante do time há quatro temporadas, a atleta aproveitou o momento para alertar sobre o alto índice de mortes de pessoas trans no Brasil. A minha classe é a que mais sofre. É a que mais morre no Brasil. A média de idade das mulheres trans é de 35 anos. Eu tenho 40, sou uma sobre-vivente. Mas não vou deixar de lutar pela minha classe, porque merecemos respeito. Obrigado a todos que apoiam essa causa. Sim, vai ter mulher trans!”, finalizou.
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