Durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (9), na Prefeitura de Barueri, o ex-prefeito Rubens Furlan (PSB) lembrou que nem mesmo durante o período de Regime Militar no Brasil, entre 1964 e 1985, ele teve seus direitos políticos “cerceados”.
“Esse ano completo 49 anos de vida pública. Fui eleito em 1976. Nunca foram cerceados os meus direitos políticos. Nem nos piores momentos da Ditadura. Nunca”.
A declaração aconteceu após o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) votar por tonar Furlan inelegível por oito anos. Na terça-feira, 8, além do TRE votar por tornar Furlan inelegível, os magistrados também votaram pela cassação do diploma do atual prefeito Beto Piteri (Republicanos) e de sua vice, doutora Cláudia (PSB).
O TRE considerou que houve uso indevido dos meios de comunicação durante a pré-campanha das eleições de 2024. Na primeira instância a chapa de Beto Piteri foi absolvida da acusação e agora irá recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que irá desempatar a votação.
Furlan afirmou que não houve irregularidade. “Não houve nada de desonesto. Não houve nada que nós aqui tenhamos que esconder. Nada. Absolutamente nada. Portanto, de cabeça erguida, vamos lutar porque lutando por esta causa nós estaremos lutando pela nossa cidade, pelo nosso povo e pela nossa democracia”, finalizou ao lado de Beto Piteri, doutora Cláudia e doutor Marco Aurélio Toscano, advogado de defesa. Rubens
Furlan terminou em 31 de dezembro de 2024 o seu sexto mandato como prefeito de Barueri.