Em áudio enviado com exclusividade ao Diário da Região, o advogado Affonso Romualdo explica porque o boletim de ocorrência no incidente entre PM aposentado e enfermeira de Carapicuíba foi registrado como lesão corporal e não tentativa de homicídio.
Na quinta-feira (17), o 3° sargento PM Flávio José Tertuliano estourou os vidros, da frente e da lateral, além de atirar contra o carro da enfermeira Gleisi Cristina durante uma briga de trânsito.
O marido da vítima estranhou o BO ter sido por agressão e não tentativa de homicídio. A defesa do PM alega tiro acidental cujo projétil ficou alojado no painel do veículo o que indica que em momento algum ele apontou a arma para a motorista, portanto nunca teve a intenção de matar a enfermeira.
Hoje, o PM voltou a declarar que o disparo foi acidental. Segundo ele, por mais de um quilômetro ele deu farol alto e ordem de parada para Gleisi após ela bater em seu carro no semáforo.
O PM alega que se a enfermeira tivesse parado para negociar, nada disso teria acontecido. Já a enfermeira afirma estar traumatizada com a situação e acusa o PM de truculência extrema.
O caso será decidido na Justiça. O espaço segue aberto caso Gleisi também queria dar sua versão. As informações da enfermeira contidas nesta reportagem foram obtidas por meio de reportagem divulgada pela TV Record.