Entre janeiro e abril desde ano 13 corpos foram encontrados por funcionários que trabalham na limpeza do Tietê no trecho do rio que corta a Capital e cidades da região Oeste da Grande São Paulo.
Os cadáveres foram retirados do fundo do rio e alguns estavam amarrados com cordas e até em estado de decomposição.
Os casos em que há sinais de violência serão encaminhados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil.
Não é possível saber com exatidão se os corpos foram jogados no Rio Tietê ou vieram de outros lugares.
Também não se pode descartar a hipótese de que tenham sido vítimas “do chamado tribunal do crime”.
O “tribunal do crime” é um dos tentáculos do crime organizado que executa as vítimas com requintes de crueldade e desova os corpos em cemitérios clandestinos, matas, lugares ermos e rios.
Segundo o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), responsável pela limpeza do rio, quando as equipes encontram algum corpo, a empresa aciona imediatamente a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. O Daee não faz a remoção.