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261 mil faltaram à consulta médica na rede pública de Saúde de Osasco em 2024

Divulgação

Da redação     -
06 de março de 2025

Entre janeiro e dezembro do ano passado, a Secretaria da Saúde registrou mais de 261 faltosos em consultas médicas. Durante os 12 meses foram ofertadas 1.401.708 consultas, sendo que em 261.245 os pacientes não compareceram.

Dados foram apresentados em Audiência Pública da Saúde realizada na Câmara Municipal de Osasco. Organizada pela Comissão da Saúde e Assistência Social do Legislativo, a audiência reuniu 14 vereadores, o secretário da Saúde, Fernando Machado Oliveira; e a secretária-adjunta da Pasta, Suzete Machado.

No encontro também foram apresentados os números de faltosos em exames. Na soma dos doze meses do ano passado, a Secretaria da Saúde registrou 214.109 exames. Desse total, 32.256 não foram realizados porque os pacientes não compareceram. O mesmo aconteceu com consultados odontológicas: foram agendadas 139.980 e 26.365 faltosos.

Mesmo com um orçamento menor na Pasta — R$ 134 milhões a menos do que o previsto —Osasco investiu 22% do orçamento total em ações para a saúde — 7% a mais do que o mínimo obrigatório determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A atenção terciária à saúde – que são os atendimentos de urgência e emergência – é a área com maior número de atendimentos. Foram 5,15 milhões nas UPAS e prontos-socorros.

Osasco registrou 3,7 milhões de atendimentos na saúde preventiva (atenção primária), incluindo consultas médicas, odontológicas e visitas domiciliares, além de 540 mil doses de vacinas aplicadas.

Já na atenção secundária (cuidados especializados) foram 230 mil solicitações, com 138 mil consultas e 92 mil exames realizados. O serviço de entrega de medicamentos também foi destaque, com a dispensação de 1,2 milhão de receitas nas farmácias municipais.

De acordo com Fernando Machado, Osasco tem cumprido o desafio de aumentar o atendimento de saúde preventiva.

O secretário ressaltou que a tarefa é difícil em um município que atende mais de 40% de pacientes de outras cidades e em um país onde a migração de pacientes de convênios para o SUS aumenta. “Precisamos que os municípios do entorno tenham uma saúde boa, que os convênios funcionem, que o estado funcione. Não temos essa capacidade de absorver as demandas do entorno inteiro. Para isso a gente precisa de uma regionalização forte”, concluiu.