Durante Audiência Pública da Saúde de Barueri o secretário municipal da Pasta, Milton Monti, informou que a segunda etapa de implantação da unidade acontece em julho deste ano. Inaugurado no dia 23 de dezembro do ano passado, o Hospital Regional Rota dos Bandeirantes teve sua implantação dividida em quatro etapas, sendo uma a cada seis meses.
“A primeira etapa começou em janeiro deste ano; em julho deste ano começa a segunda etapa; em janeiro do ano que vem começa a terceira etapa e, em julho do ano que vem, a quarta e última etapa completando assim o funcionamento pleno do Hospital Regional”, destacou Monti.
Ao Diário, o Governo do Estado informou que no mês que vem a unidade começa a realizar os atendimentos em cirurgia cardíaca e cardiologia intervencionista.
“Durante a primeira etapa, tiveram início as internações, cirurgias, atendimentos de urgência e emergência, além das consultas e exames ambulatoriais. Os atendimentos na unidade começaram em janeiro deste ano e, desde então, já foram atendidos 1.905 pacientes na urgência, realizadas 15.450 consultas e exames ambulatoriais e efetuadas 1.300 internações. A maior demanda do hospital, atualmente, é na especialidade de clínica médica”, completou a Secretaria Estadual da Saúde ao Diário.
Na Audiência Pública, Milton Monti disse que, durante os quatro primeiros meses do ano, o Hospital Regional atendeu 1.108 pacientes de Barueri. “Desse total, 912 foram atendimentos ambulatoriais com consultas e exames; duas tomografias com contraste e 196 pacientes internados em UTI, clínica médica ou cirurgia”, completou o secretário da Saúde.
Localizado na avenida Aníbal Correia, 1.341, no Parque Viana, ao lado do Jardim Paulista (bairro Votupoca), o Hospital Regional tem 10 pavimentos, piso térreo e um heliponto, sendo 41 mil m² de área construída.
São 442 vagas descobertas de estacionamento, 17 elevadores, 356 leitos, com atendimento em oncologia com quimioterapia e radioterapia, cardiologia, ortopedia, neurologia/neurocirurgia e cirurgia bariátrica.
Do total de leitos previstos, 50 serão de UTI. Além disso, a unidade tem oito salas cirúrgicas, 16 poltronas de quimioterapia e 20 consultórios; leitos de RPA (Recuperação Pós-Anestésica), Pronto Atendimento com 28 leitos de observação, hospital-dia com 20 leitos para procedimentos de baixa complexidade, salas equipadas com tomografia e ressonância magnética; parque tecnológico de última geração com acelerador linear, hemodinâmica e aparelhagem completa e digital, central de exames por imagem, ambulatório de especialidade e linha de cuidado para obesidade, além de projetos de saúde digital para a população e educação continuada (DNA USP).
Parceria Prefeitura e Governo Estadual
A construção do Hospital Regional de Barueri aconteceu por meio de parceria entre a Prefeitura, que investiu R$ 136 milhões e também doou o terreno de 64 mil m²; e o Governo do Estado, que investiu R$ 125 milhões e fará a gestão através do Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL), uma Organização Social de Saúde (OSS), sem fins lucrativos, ligada ao tradicional Hospital Sírio-Libanês da capital paulista. A previsão anual de gastos para manter a unidade funcionando está orçada em cerca de R$ 300 milhões.
Além da parceria Prefeitura e Governo do Estado, a deputada estadual Bruna Furlan teve participação ativa na implantação da nova unidade. Isso porque, quando iniciaram as tratativas para construção de um novo hospital na região, o Estado de São Paulo era governado por João Doria. As cidades de Jandira e Santana de Parnaíba também queriam o novo regional. Na época, Bruna Furlan era deputada federal e intermediou com João Doria a escolha por Barueri para instalação do novo hospital regional.