28 de setembro de 2024 22:22

Ex-companheiro mata casal a facadas em Barueri
Sinart vence licitação para reforma da rodoviária de Osasco
Banheiro sujo e sem água gera indenização de R$ 6 mil a funcionário
Praças das Artes recebe Maria Clara & JP com espetáculo Brincar e Imaginar
Basket Osasco perde para o Sesi Franca e se despede do Paulista
Osasco recebe etapa mirim de natação da Federação Aquática Paulista

28 de setembro de 2024 22:22

Ex-companheiro mata casal a facadas em Barueri
Sinart vence licitação para reforma da rodoviária de Osasco
Banheiro sujo e sem água gera indenização de R$ 6 mil a funcionário
Praças das Artes recebe Maria Clara & JP com espetáculo Brincar e Imaginar
Basket Osasco perde para o Sesi Franca e se despede do Paulista
Osasco recebe etapa mirim de natação da Federação Aquática Paulista
534 mulheres recorreram à PM contra violência em casa

Foto: Stock Photos

Da redação     -
10 de agosto de 2021

Na tarde desta sexta-feira (6) a Câmara Municipal de Osasco realizou Sessão Solene pela Semana de Conscientização e Combate à Violência contra a Mulher, criada pela Lei 4899/2018, de autoria da ex-vereadora doutora Régia, falecida em fevereiro de 2021.

Gilma Rossafa, diretora municipal de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, comentou sobre os altos números de casos de violência de gênero. Desde 2019, foram 3776 chamados atendidos pela Polícia Militar em Osasco, 534 deles somente em 2021. “Em 13 de agosto, vamos plantar um ipê roxo para simbolizar as vítimas de feminicídio na cidade e em todo o Brasil, para que elas não sejam esquecidas. Mais do que leis, precisamos ter a cooperação de todos”, acrescentou Gilma.

Andreia Santos, presidente do Conselho da Mulher de Osasco, apresentou dados que indicam que, a cada oito minutos, uma mulher é estuprada no Brasil e 60% das vítimas têm 13 anos de idade ou menos. A pandemia também agravou estas situações de violência: 25% das mulheres sofreram algum tipo de violência na pandemia e 75% dos casos envolveram mulheres com idade entre 19 e 44 anos.

Coordenadora da Guardiã Maria da Penha, destacamento da Guarda Municipal criado para atender casos de violência doméstica, Noêmia Tenório comentou como até a criação dessa equipe foi alvo de preconceito. “Enfrentamos muita resistência, pois era uma Guarda composta somente por homens”.

A vereadora Juliana da AtivOZ (PSOL) expôs a necessidade de os agentes públicos estarem preparados para atender casos de violência de gênero. “A Delegacia da Mulher de Osasco ainda não é 24 horas e a maioria dos profissionais são homens. E nem sempre esses profissionais estão preparados para dar o apoio necessário à mulher num momento de fragilidade, após uma violência”, disse.

“Não nos engrandece fazer uma semana de combate à violência de gênero, espero que chegue o dia que essas estatísticas façam parte apenas nos livros de História”, comentou a vereadora Cristiane Celegato (Republicanos).

Lúcia da Saúde, vereadora do Podemos, comentou sobre a ideia de uma frente parlamentar regional para tratar do tema e disse que o assédio acontece em vários lugares e situações: “É muito triste pensar numa menina que está em seu primeiro emprego e sofre assédio de colegas ou mesmo do patrão. Precisamos também viabilizar atendimento de saúde para essas mulheres vítimas de violência”.

Líder do governo na Câmara, a vereadora Ana Paula Rossi reforçou o esforço do Legislativo para auxiliar as mulheres vítimas de violência, a reativação da Procuradoria Especial da Mulher, cujas atividades foram retomadas em 2019.