Você confia na qualidade da água que você bebe? Será que ela é realmente potável? Perguntas como essas motivaram a elaboração do chamado ‘Mapa da Contaminação’, levantamento realizado pelos portais de notícias Repórter Brasil e Agência Pública de Jornalismo Investigativo.
Ele mostra a presença de substâncias químicas e radioativas da água que sai das torneiras de 763 cidades brasileiras e que estão acima da concentração máxima permitida pelo Ministério da Saúde.
Para facilitar o entendimento sobre os riscos dos casos de contaminação, a Repórter Brasil criou uma divisão entre as substâncias, separando-as em dois grupos de periculosidade.
As substâncias com maiores chances de gerar riscos à saúde são aquelas classificadas como possivelmente cancerígenas, além das que podem causar doenças renais, cardíacas, respiratórias e alteração no sistema nervoso central e periférico.
Já as substâncias com maiores riscos de gerar doenças crônicas, como o câncer, são as que têm maior evidência de risco à saúde. Elas são listadas como “reconhecidamente” ou “provavelmente” cancerígenas, disruptoras endócrinas (que desencadeiam problemas hormonais) ou causadoras de mutação genética.
Na região, a água consumida pelos moradores de Jandira é a que apresentou o pior nível de contaminação. Foi a única a apontar acima do limite permitido o 2, 4, 6 Triclorofenol, substância que pode gerar câncer.
Duas outras que geram riscos à saúde se encontradas acima do limite de segurança também foram identificadas: o ácidos haloacéticos total e o trihalometanos total.