Após apenas três jogos no comando do Audax Osasco no Campeonato Paulista da Série A2, o técnico Max Sandro deixou suas funções na equipe principal e retornou ao Sub-20, onde ano passado foi semifinalista do Campeonato Paulista da categoria. Nesta curta passagem pela Série A2 foram um empate, com o Juventus (0 x 0); e duas derrotas, uma para o Oeste Barueri (1 x 2) e outra para o Red Bull Brasil (0 x 1).
Esta dispensa vai de encontro ao Estudo da Universidade do Esporte da Alemanha sobre o futebol brasileiro e as implicações práticas no trabalho do técnico. O estudo aponta a dificuldade da permanência no cargo pelas “decisões limitadas a curto prazo no local onde o seu trabalho é julgado”, exigindo outra postura dos próprios treinadores como classe.
“É um trabalho de alicerce que o sindicato começa a fazer. Primeiro conscientizar o treinador que ele tem direitos e só depois fazê-lo se ver como classe para a gente conseguir melhorias”, entende o presidente do Sitrefesp (Sindicato dos Treinadores de Futebol do Estado de São Paulo), Emilio Mirada.
Além de Max Sandro, toda a sua comissão técnica também retorna ao Sub-20, já que o novo técnico da equipe principal, Robélio Cavalinho, trouxe novos profissionais para trabalhar com ele. O preparador físico, Diego Kami Mura e o preparador de goleiros, Kiko Oliveira.