Em entrevista ao Diário da Região, Marcelo José do Prado, delegado titular do 1° DP de Carapicuíba, disse que as 9 metralhadoras do Exército de Barueri, encontrada na madrugada de sábado em chácara de São Roque, seriam negociadas por pasta base de cocaína com o crime organizado do país vizinho.
O Comando Vermelho e o PCC (Primeiro Comando da Capital) do Brasil tem fortes vínculos com o crime organizado do Paraguai.
O carregamento com as 9 metralhadoras seguiria para o Sul do país, até a fronteira paraguaia, na madrugada que os investigadores de Carapicuíba estouraram o esconderijo.
Em São Roque, num lugar ermo e estrada de terra, foram recuperadas quatro metralhadoras calibre 7,62 e cinco metralhadoras calibre .50 – conhecidas por poder de fogo e alcance para derrubar até aeronaves.
Elas pertencem a um total de 21 armas furtadas do Exército em setembro. Quatro ainda estão desaparecidas e outras oito armas foram encontradas em poder de bandidos cariocas um dia antes das apreensões em São Roque.
O crime só foi descoberto em 10 de outubro, durante inspeção no Arsenal de Guerra, que sentiu falta de 13 metralhadoras .50 e oito metralhadoras 7,62.