A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo concluíram que a suposta tentativa de homicídio contra o então prefeito de Taboão da Serra (SP), José Aprígio (Podemos), em outubro de 2024, foi forjada.
Segundo as investigações, conduzidas pelo 1º Distrito Policial de Taboão e pela Promotoria, tudo foi planejado com o objetivo de beneficiá-lo na disputa eleitoral. Mesmo assim, Aprígio perdeu o 2° turno para Engenheiro Daniel (União Brasil).
A polícia concluiu que o ataque a tiros, no 18 de outubro de 2024, contra o carro do prefeito foi simulado por aliados do político, que buscavam criar um fato para impulsionar sua candidatura à reeleição.
Há indícios de que o próprio ex-prefeito tenha participado da encenação, com o envolvimento direto de secretários municipais.
Na época, Aprígio estava um veículo blindado quando um carro emparelhou e disparou seis vezes. O prefeito estava acompanhado de um motorista, um fotógrafo e um secretário. Nenhum dos ocupantes do veículo se feriu.
A cena foi filmada de dentro do carro e divulgada nas redes sociais do prefeito. A arma usada no crime, um fuzil AK-47, ainda não foi localizada.
Um dos atiradores, Gilmar de Jesus Santos, foi preso no ano passado. Outros dois suspeitos seguem foragidos.