23 de novembro de 2024 12:16

Vice-presidente da Câmara quer proibir moto-táxis em Carapicuíba
Bandido vaza pelo vão da grade após furtar casa no Rochdale
Ladrões roubam caminhão e fazem motorista e ajudante reféns
Caminhão capota na Castelo e bandido fica preso nas ferragens
Júri condena a 70 anos homem que assassinou a sogra e tentou matar sogro, cunhado e ex-namorada
Cotia é cotada para receber casal de pandas da China

23 de novembro de 2024 12:16

Vice-presidente da Câmara quer proibir moto-táxis em Carapicuíba
Bandido vaza pelo vão da grade após furtar casa no Rochdale
Ladrões roubam caminhão e fazem motorista e ajudante reféns
Caminhão capota na Castelo e bandido fica preso nas ferragens
Júri condena a 70 anos homem que assassinou a sogra e tentou matar sogro, cunhado e ex-namorada
Cotia é cotada para receber casal de pandas da China

AtivOz diz que MST não escraviza trabalhadores como vinícolas do Sul

Foto: Ricardo Migliorini / CMO

Da redação     -
10 de março de 2023

A vereadora Juliana da AtivOz (PSOL) citou o MST (Movimento dos Sem Terra) como exemplo a ser seguido por produtores e empresários. O assunto surgiu durante votação da Moção de Repúdio nº 42/2023, apresentada pela própria Juliana, às vinícolas Aurora, Salton e Garibaldi no caso dos trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão. O caso foi revelado recentemente pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

 

“Quantos trabalhadores rurais não produzem de forma honesta? Vou dar aqui o exemplo do MST que tem um trabalho muito bom relacionado a isso. Produção de vinhos, sucos, faz uma distribuição justa com preço justo e não escraviza ninguém”, pontuou a parlamentar.

 

Ela também defendeu o boicote aos produtos das marcas, mas disse que a sociedade deveria ir além. “Deveria tirar as terras de quem usa o trabalho escravo. Seria a forma justa de rever isso. A Justiça deveria usar o seu braço forte”, sugeriu.

 

A proposta foi defendida também pelo vereador Emerson Osasco (Rede). “Qualquer empresa que é pega com trabalho análogo à escravidão ela tem que perder a sua licença, os donos têm que ser processados e investigados, a culpa aparecendo tem que ser presos”, falou na tribuna.

 

Ainda durante o debate para votação da Moção, Juliana contou que os trabalhadores eram atraídos pelo salário de até R$3 mil por dois meses, o valor do alojamento era cobrado e se faltasse para ir ao médico o valor seria descontado.

 

Ela chamou de “imperdoável” o tratamento dado pelas vinícolas aos trabalhadores. “Foram resgatadas 207 pessoas, sendo destas 186 negras. Quase todos baianos em condição de trabalhos absurdas, jornadas de até 14 horas de trabalho, castigos físicos e comida azeda. Isso é desumano”, disse indignada.