A mandata AtivOz de Osasco repudiou a Indicação apresentada pela vereadora Lúcia da Saúde (Podemos) solicitando que seja adotado, na rede municipal de Saúde, o tratamento precoce a pacientes diagnosticados com Covid-19. Segundo Lúcia, o tratamento com medicamentos como ivermectina visa a diminuição de internações e redução do número de óbitos. Apesar de defender a medida, a vereadora concorda que “ainda não há comprovação científica” da eficácia.
Em suas redes sociais representantes do mandato coletivo afirmaram que o “negacionismo deve ser combatido em todos os espaços”. Em texto, eles lamentam que uma parlamentar da cidade sugira tratamento sem eficácia comprovada pela OMS. “É lamentável que na cidade de Osasco a vereadora Lúcia da Saúde compactue com ideias negacionistas desse suposto tratamento com azitromicina, ivermectina e outros medicamentos e ainda tente inserí-los como política pública no município”.
O coletivo ainda afirma que aplicar o tratamento na rede municipal de Saúde seria desperdiçar recursos públicos. “Advogar o suposto tratamento precoce seria não só um desperdício de dinheiro público, mas também um reforço à política genocida bolsonarista e uma promoção deliberada de outras complicações clínicas devido aos efeitos adversos. Parte de nossa tarefa é combater o obscurantismo e o negacionismo em todas as localidades para impor um fim à irresponsabilidade sanitária aplicada no Brasil”.