No último sábado o Audax se despediu do Campeonato Paulista da Série A2 com derrota e a confirmação de um pesadelo que acompanhou a equipe desde as primeiras rodadas: o rebaixamento para a Série A3.
A vitória do Oeste por 3×1 sacramentou uma das piores campanhas da história do clube osasquense. Com 11 pontos, dois atrás do Taubaté, terminou na penúltima posição e volta à terceira divisão após três anos na companhia do lanterna Red Bull Brasil, o “time B” do Red Bull Bragantino.
A estreia do Audax foi em 26 de janeiro com derrota para o São Bento de Sorocaba por 2×0 no Rochdale. Foi a péssima performance dentro de casa a principal responsável pela queda. Em sete jogos, a equipe não venceu com o mando de campo. Foram dois empates e cinco derrotas no José Liberatti.
Desde que estreou no profissionalismo em 2007, foi somente a segunda vez que isso aconteceu. A outra, em 2018, também marcou a queda da A2 para a A3. Longe do Rochdale, o time fez melhor e somou nove pontos em duas vitórias, três empates e três derrotas.
O Audax já vinha lutando contra o rebaixamento desde 2020. Há dois anos terminou na 13ª posição e na temporada passada foi o 14º entre os 16 participantes.
Em 2023 vai disputar a Série A3 pela terceira vez na história. Em 2009, ainda com o nome Pão de Açúcar Esporte Clube e sede na capital, terminou no terceiro lugar e conquistou o acesso.
Em 2019, vindo de duas quedas consecutivas em 2017 e 2018, se classificou para o mata-mata na última rodada e eliminou favoritos até chegar na decisão. Em dois jogos contra o Monte Azul, ficou com o título.