Uma biomédica escapou da polícia minutos antes dos investigadores chegarem ao consultório dela em uma clínica de estética facial na avenida Hilário Pereira de Souza, 406, Torre 1, 19º andar, em Osasco.
A equipe da Delegacia do Meio Ambiente e Produtos Controlados foi até o endereço averiguar denúncia de falsificação e adulteração de produtos usados nos procedimentos.
No consultório foram apreendidos frascos de ampola, embalagens de medicamentos, seringas e uma máquina de débito e crédito para pagamento.
O chefe de investigação Arcênio e os policiais civis Ralf e Fernando foram acionados pelo representante da PHD do Brasil Farmácia de Manipulação Ltda. Segundo o funcionário, a empresa recebeu inúmeras reclamações junto ao seu SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) em relação ao produto “ácido hialurônico viscoelástico”. Só que a PHD Farmácia não fabrica, produz, envasa, ou sequer comercializa esse produto.
No consultório, a polícia encontrou duas mulheres que haviam sido submetidas a procedimentos estéticos pela biomédica. Há grande probabilidade de terem sido aplicados os produtos falsificados nestas clientes. Elas foram ouvidas pelo delegado Paulo Sérgio Maluf Barroso que comandará as investigações. A perícia técnica foi acionada e a Vigilância Sanitária fechou temporariamente a clínica até que os laudos sejam emitidos. A biomédica foi indiciada.
