O que Camila Brait e a jogadora russa Nataliya Goncharova tem em comum? Ambas são as atletas que mais tempo estão em um mesmo clube de vôlei.
A líbero brasileira veste a camisa do Vôlei Osasco São Cristóvão Saúde há, nada mais nada menos, 16 anos, dois a menos que a oposta da Rússia no Dínamo de Moscou.
Quando se afastou das quadras para engravidar de seu segundo filho, o Romeo, Brait permaneceu uma temporada inteira como embaixadora do clube – uma maneira de não perder o vínculo com o time e acompanhar o seu desenvolvimento de perto.
Atualmente, a líbero é a capitã da equipe osasquense e já falou que quer o título da Superliga na temporada 2024/2025.
“Osasco é a minha casa. Estou aqui há 16 temporadas e acredito que montamos um dos times mais fortes dessas últimas temporadas e vamos com tudo em busca de títulos. Queremos voltar a ganhar a Superliga”, garantiu em junho, quando o clube realizou o Osasco Vôlei Experience para fazer a apresentação oficial do time que disputará a próxima temporada.
Na última temporada o Vôlei Osasco foi eliminado nos playoffs após perder para o Gerdau Minas na Arena UniBH, em Belo Horizonte. O time mineiro conseguiu as parciais de 25/23, 25/18, 15/25 e 37/35, em 2h21min, e fechou o playoff semifinal por 2 a 0. Na ocasião, a capitã Camila Brait lamentou o eliminação.
“Claro que não foi, nem de longe, o resultado pelo qual trabalhamos e lutamos tanto. Reconhecemos que do outro lado tem um grande time, mas sabíamos que tínhamos vôlei para chegar à final. Infelizmente, não deu. Entendemos a frustração dos torcedores e compartilhamos esse sentimento de tristeza. Mas o esporte é assim. Não faltou luta, não faltou entrega. Agora é esfriar a cabeça e seguir em frente”, disse a líbero.