Bruno Gouveia conseguiu vencer o câncer e está comemorando a volta ao trabalho depois de passar por uma cirurgia para retirar um tumor maligno no olho direito. Segundo o músico, a recuperação foi rápida, já que se tratava de um ceratoacantoma precoce.
“Porque identificamos cedo, a cirurgia não foi muito invasiva e a recuperação foi rápida. Em menos de duas horas já estava saindo para casa. O olho está ótimo. Somente quem me vê de perto, notará que alguns cílios ainda precisam crescer, mas virão com o tempo. E ficou uma pequena cicatriz na pálpebra, mas realmente muito discreta. Afinal, foi feito um corte e Photoshop não existe na medicina ainda”, explicou.
“Esse tumor maligno, uma vez extirpado, não requer maiores tratamentos. Tenho visitas marcadas para poder seguir a cartilha, mas minha cirurgiã considera o problema resolvido”, comemorou.
Nas redes socias, o cantor dividiu a felicidade com os seguidores: “Me senti na responsabilidade de usar o meu caso como exemplo para que mais pessoas tenham essa consciência. Isso aconteceu desta forma tranquila porque o problema estava bem na minha frente, na minha cara”.
“Não tinha como ignorar. Poderia ter sido em minhas costas e levado mais tempo para eu notar. Poderia ser algo dentro de mim. Então, isso vale não somente para o que tive na pálpebra. Se estivermos mais atentos, fizermos exames com regularidade, poderemos evitar maiores transtornos. Não devemos postergar exames preventivos se queremos viver mais e com mais qualidade de vida”, acrescentou.
ESPINHA?
Como milhões de pacientes de câncer no mundo, Bruno acreditava inicialmente que o tumor era apenas uma espinha. Depois de ir ao oftalmologista, a lesão foi diagnosticada como verruga, mas posteriormente descobriram que se tratava de um tumor.
“Inicialmente apareceu este ponto branco na linha da pálpebra. Achei que fosse uma espinha. Foi fácil de identificar porque é comum eu ter que gravar vídeos, selfies para divulgar eventos e lançamentos. Naturalmente ela se fez presente. Com mais uns dias, percebi que não era espinha e mais parecia uma verruga. Foi com esta ideia que cheguei ao consultório da minha oftalmologista, Rosemary Dayé. Disse a ela que tinha uma verruga que estava crescendo muito rapidamente, ela me examinou e me explicou que toda verruga era um tumor, mas nem todo tumor era verruga e que seria necessária uma biópsia. Fui encaminhado à especialista em oculoplástica Dra. Renata Mendonça de Oliveira. Aconselhado por ela, fiz a operação com a presença de uma histopatologista na sala. Deste modo, ela conseguiu avaliar em poucos minutos e determinar se era necessária uma retirada maior de tecido, o que não foi preciso”, relembrou. (com ofuxico.com.br)