Embora já tenha tomado as três doses da vacina contra a Covid-19, Caetano Veloso testou positivo para a doença. Aos 79 anos, um dos maiores artistas brasileiros está assintomático. A empresária Paula Lavigne, mulher de Caetano, também testou positivo e passa bem.
A informação foi confirmada em post publicado no perfil oficial do cantor no Instagram, no domingo, 26 de dezembro: “Depois de uma semana de resultados negativos para testes diários corretamente exigidos por produções de shows televisivos, Paulinha e eu testamos positivo para Covid-19, na Bahia, aonde chegamos faz 5 dias. Estamos bem e atribuímos isso ao fato de estarmos vacinados”.
“O importante é que quem pode deve fazer o teste. E sobretudo que todos se vacinem com as três doses. A pandemia não acabou e a nova variante é muito contagiosa”.
Caetano Veloso tomou a dose de reforço em outubro, no Rio de Janeiro, cidade onde mora.
NO RIO DE JANEIRO HÁ 46 CASOS SUSPEITOS DE ÔMICRON
O número de casos suspeitos da variante Ômicron na capital do Rio subiu de 28 para 31 no domingo, 26 de dezembro, de acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. Com isso, o total de casos em investigação da nova cepa do coronavírus em todo o estado saltou de 43 para 46. Até agora, para além dos casos suspeitos, o Rio só teve um caso importado da Ômicron e segue sem evidências de transmissão local.
Segundo Soranz, todos os casos suspeitos na capital são leves, sem sinais de gravidade. As outras possíveis ocorrências estão distribuídas por nove municípios, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES): Angra dos Reis (4), Cabo Frio (1), Macaé (2), Nilópolis (1), Niterói (2), São Gonçalo (1), Saquarema (1) e Volta Redonda (3).
O governo estadual foi comunicado na sexta-feira, 24 de dezembro, pela rede de laboratórios Dasa de 43 exames de RT-PCRs para COVID-19 com indicativo da presença da variante Ômicron. As amostras foram coletadas entre os dias 1° e 20 de dezembro e devem ser sequenciadas nas próximas semanas. A SES ressalta que não se trata de casos confirmados da variante Ômicron, uma vez que este tipo de análise serve apenas como método de triagem.
Soranz enfatizou que a principal defesa contra a Ômicron é a dose de reforço. Segundo ele, 186.442 idosos na cidade estão sem a dose de reforço, o que corresponde a 14,7% da população maior de 60 anos do município.
A cidade do Rio liberou a antecipação da dose de reforço de cinco para três meses após a segunda, embora mantenha o prazo mais longo como recomendação oficial. Às vésperas de fim de ano, o município registrou uma alta de 64% na procura por vacinas nas últimas duas semanas. A maioria das doses aplicadas foi de reforço.
Até o momento, o município do Rio já identificou uma amostra da nova cepa do coronavírus, de uma americana que viajou para o Brasil. Por enquanto, a cidade segue sem transmissão comunitária da Ômicron. (ofuxico.com.br)