Os vereadores da Câmara de Osasco aprovaram em primeira discussão, durante sessão ordinária desta terça-feira (21), o projeto de lei nº 84/2021 que determina o Plano Plurianual do Município de Osasco para o quadriênio compreendido entre 2022 e 2025.
O PL, de autoria do poder executivo, acompanhava emenda nº 01/2021, apresentada pela vereadora pastora Cristiane Celegato (Republicanos), que acrescentava na área da Saúde a criação de um programa visando reabilitação de dependentes de álcool e outras drogas com internação 24 horas.
A emenda foi rejeitada pelos vereadores porque não apresentava detalhes da proposta. Na tribuna, a vereadora Elsa Oliveira (Podemos), relatora da Comissão de Finanças, leu o parecer que orientou para reprovação da emenda. “Sem adentrar ao mérito da emenda, que é muito nobre, se faz destacar que por alterar o anexo do projeto não houve especificação no corpo da emenda a cerca da unidade executora, programa, objetivo, ações, metas, portanto, não restou alternativa senão a reprovação em plenário. Enquanto comissão não analisamos o mérito, que é muito nobre”, completou.
Ana Paula Rossi (PL), líder do prefeito Rogério Lins na Câmara, ressaltou a importância da proposta e abordou a carência desse tipo de atendimento no município. “A pastora apresentou uma emenda que tem um significado importantíssimo e é uma demanda que o nosso município tem, carece desse atendimento. Mas aqui é uma Casa de leis. Entendo que o plenário é soberano, mas acho que temos outros instrumentos onde podemos unir forças porque a pastora também apresentou ao prefeito uma indicação com o mesmo teor”, explicou a vereadora que sugeriu, ainda, a união dos parlamentares para que a proposta saia do papel.
“Podemos somar forças para que de fato essa indicação aconteça no município e o prefeito tem como fazer isso. Não aprovar a emenda não vai trazer prejuízo nesse atendimento.
Gostaria de pedir a aprovação do PPA e vou continuar lutando porque essa questão da dependência química também é uma bandeira do meu mandato. A gente ainda tem muito o que caminhar no município e as coisas tem que sair do papel para acontecer na prática”.
