Juliana será a representante do coletivo AtivOZ, grupo formado por outros cinco futuros co-parlamentares: Karina Corrêa, Victor Luccas, Deise Oliveira, Rodrigo AtivOz e Angela Bigardi.
O coletivo AtivOz é composto por mulheres, jovens e LGBTs com a proposta de lutar por uma cidade mais diversa, inclusiva e plural. “Estou muito feliz de representar essa forma diferente de fazer política, que é o mandato coletivo. Cada um de nós carrega a sua história, a sua luta dentro dessa bandeira colorida, pela diversidade que ela é”, disse Juliana.
O mandato coletivo é uma modalidade em que o eleito compartilha as decisões que serão tomadas com um grupo de pessoas que participaram da campanha. Embora a Constituição Federal trate o mandato como “individual”, na modalidade “coletiva” há um acordo entre os participantes para que as decisões possam ser tomadas em conjunto, caso o candidato se eleja. No entanto, uma pessoa da chapa é escolhida como porta-voz do grupo – tanto no momento da votação na urna eletrônica, como após assumir o cargo ocupando a cadeira na Câmara e participando das votações.
As candidaturas coletivas têm conquistado cada vez mais cadeiras nas câmaras e assembleias legislativas brasileiras. Segundo levantamento do Centro de Política e Economia do Setor Público (Cepesp) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), esse tipo de candidatura aumentou de 12, nas eleições de 2016, para 257, no último pleito. Além de Osasco, a Câmara de São Paulo terá pelo menos duas cadeiras ocupadas por coletivos.