Vídeo de cachorro tocando a campainha de uma casa viralizou nas redes sociais. A gravação aliviou a família dona do imóvel, que não entendia porque a campainha sempre tocava, mas nunca tinha ninguém. Esta reportagem foi originalmente publicada em julho e faz parte de um especial do g1 que relembra algumas das histórias mais lidas do ano.
Vídeo de cachorro tocando a campainha de uma casa viralizou nas redes sociais. A gravação aliviou a família dona do imóvel, que não entendia porque a campainha sempre tocava, mas nunca tinha ninguém. Esta reportagem foi originalmente publicada em julho e faz parte de um especial do g1 que relembra algumas das histórias mais lidas do ano.
Relembre a história
Mistério em Alto Taquari, cidade a 509 km de Cuiabá (MT): frequentemente, a campainha tocava, mas, ao atenderem a porta, não tinha ninguém na rua. A família Bernini chegou a cogitar que fossem crianças fazendo brincadeira ou até mesmo, bem… Um fantasma.
“Pensava que era um fantasma, porque, do nada, começava a tocar e nunca tinha pessoas no portão. Também desconfiamos que poderiam ser crianças brincando ou alguém querendo roubar a casa”, disse Giglio Bernini, que mora na casa.
O mistério foi desvendado quando vizinhos filmaram o, digamos, “meliante”: o cachorro da casa, Faísca, um enorme foxhound americano. “Não imaginávamos que seria o Faísca, porque nunca ensinamos isso a ele”, contou Giglio.
“Ele fica solto no quintal de casa, mas quando alguém abre o portão ele corre para a rua e volta a hora que quer. Nunca adestramos. É um cachorro muito esperto, engraçado”, completou Giglio.
Hoje, meses após o sucesso da reportagem, Giglio contou ao g1 que quem colhe os louros da fama é Faísca, que ficou muito conhecido na região. Aaah: Faísca segue com suas escapadas diárias, mas sempre voltando para casa no fim do dia (e, claro, tocando a campainha para entrar). “Toca todo dia”, disse Giglio.
6 meses longe da família
Faísca tem 6 anos e, quando era menor, chegou a sumir por um tempo — a família acredita que ele tenha sido roubado. Segundo Giglio, ele passou seis meses longe da família até ser encontrado na rua.
“Anunciamos na cidade que ele tinha sido roubado, mas não conseguimos encontrar. Depois de um tempo, ligaram falando que ele estava na rua. Provavelmente, a pessoa que roubou criou ele em algum sítio da região e ele acabou conseguindo fugir”, disse Giglio.
Segundo Giglio, depois do ocorrido, Faísca passou a ficar mais receoso com a presença de pessoas desconhecidas.
“Ele é um cachorro muito dócil. Antes do roubo, ia com todo mundo, mas depois passou a ficar com receio das pessoas que não são da família. Agora leva um tempo a mais para pegar confiança”, explicou. (g1.globo.com)