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Chapa da Renovação é impugnada e "velha guarda" disputa diretório do PT em Osasco

Graciela Zabotto     -
04 de julho de 2025

Com a proposta de renovação do PT de Osasco, a chapa liderada pelo vereador Héber do JuntOz foi impugnada. A eleição que definirá o novo diretório municipal acontece no domingo (6) e conta com outros dois candidatos que são da velha guarda do partido: o ex-vereador Nelsinho e a ex-vereadora Mazé.

“Estávamos disputando o diretório municipal do PT para que conseguíssemos ter voz nas tomadas de decisão intrapartidárias. Infelizmente, a executiva nacional do PT optou pela impugnação da nossa chapa”, explicou Matheus, covereador do mandato coletivo JuntOz.

Um vídeo gravado por Heber e apoiadores da chapa foi publicado nas redes sociais. “Montamos a chapa para fortalecer o partido e não dividi-lo”, ressaltaram. Segundo eles, a chapa foi montada dentro do regulamento, mas dizem que “foi derrubada sem explicações claras”.

Eles ainda afirmam que a chapa Renovação do PT em Osasco buscava a formação de novas lideranças e militantes “para acabar com a polarização” do partido na cidade.

Em postagem no Instagram, Héber desabafou: “Entramos no PED (Processo de Eleição Direta) em busca de uma oxigenação no partido, montamos a chapa Renovação do PT em Osasco porque queríamos um PT mais próximo das lutas reais, um PT antirracista, LGBTQIAPN+, popular e inclusivo. Nos impediram de participar de um projeto democrático, mas nossa militância não cabe só numa eleição, ela vive nas ruas, nos debates, nos sonhos que a gente segue construindo e na busca por trazer de volta o PT que a gente acredita”.

A chapa informou que não irá apoiar nenhum dos outros dois candidatos em Osasco “em função dos seus ideais e do que acreditam ser o certo para o PT”. Para a presidência do diretório estadual o grupo apoia o candidato Kiko. Já para a Macrorregião do partido, o nome defendido é o da candidata Rosângela.

“No dia 06/07, estaremos no Colégio Bittencourt. Nossa chapa caiu, mas a nossa luta continua ainda mais organizada”, finalizou Héber na postagem.

Uma fonte ouvida pelo Diário comentou que o partido estava bem dividido quanto às opções para presidente municipal, mas os ‘petistas raiz’ justificavam que a candidata Mazé havia abandonado o PT em seu pior momento: quando Lula esteva sendo perseguido. Ela voltou em 2022, quando Lula era o candidato para disputar a eleição presidencial, o que colocava em dúvida sua fidelidade ao partido. Já Héber é visto como quem “acabou de chegar e quer sentar na janelinha”. Isso porque, segundo a fonte, Héber ainda não completou um ano de PT e já quer disputar para presidente do diretório.

O Processo de Eleição Direta para eleger os novos integrantes do diretório municipal acontece das 9h às 17h. Nesta eleição, cada militante vai escolher: presidência e chapa nacional, presidência e chapa estadual, presidência e chapa municipal, coordenador e chapa da macro. Ou seja, serão 8 votos no total.

Até a publicação dessa matéria, o PT Nacional não havia justificado para a chapa o motivo da impugnação.