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Cinco bolivianos são presos com 277 cápsulas de cocaína pura no estômago

Divulgação

Maranhão Gomes     -
05 de abril de 2024

Uma investigação do 1º DP de Carapicuíba culminou na desarticulação de uma quadrilha boliviana que utilizava “mulas” para traficar cocaína para o Brasil. A operação, realizada nesta sexta-feira (5), resultou na prisão de cinco pessoas, incluindo uma mulher com uma bebê de 1 ano e 3 meses.

Cativeiro na Mooca

Após diversas prisões em flagrante de traficantes na região de Carapicuíba, a polícia identificou um imóvel na Rua Antônio Rocco, 91, na Mooca, São Paulo, como sendo um cativeiro mantido pela organização criminosa. No local, eram mantidas as “mulas”, cooptadas principalmente na Bolívia e obrigadas a ingerir cápsulas de cocaína para transportá-las para o Brasil.

Hotel em Cambuci servia de base

O traficante responsável pela logística da quadrilha, Oscar John Camargo Uchoa, de nacionalidade peruana, estava hospedado em um hotel na Avenida Lins de Vasconcelos, 589, no Cambuci. O local servia como base para a limpeza e distribuição da droga.

Prisões em flagrante

Com base em monitoramento constante, a equipe policial realizou ações simultâneas nos dois locais. No hotel, Oscar foi preso em flagrante com 22 cápsulas de cocaína que já haviam sido eliminadas pelas “mulas”.

No cativeiro da Mooca, foram presas em flagrante Rene, Nelcy, Herminia, Tomassa e Agustina. Apesar de mantidas em cárcere privado, elas ingeriram entre 40 e 60 cápsulas de cocaína cada em território boliviano e as trouxeram ao Brasil de ônibus.

Risco de morte

A maioria das cápsulas já havia sido eliminada, mas todas as “mulas” foram encaminhadas ao Pronto Socorro de Carapicuíba para exames de imagem. Vários ainda apresentavam cápsulas em seus corpos, correndo risco de rompimento e até morte.

O indiciado Rene precisará passar por cirurgia para retirada de cerca de 25 cápsulas de seu intestino. Por isso, apenas Oscar foi levado para a cadeia, enquanto os demais permanecem internados sob escolta policial.

Investigação continua

A investigação segue em curso para determinar a quantidade total de drogas apreendidas e definir o encaminhamento das “mulas” após a alta hospitalar. O flagrante foi ajuizado na Justiça Federal de São Paulo.

Criança em situação vulnerável

A situação se torna ainda mais grave para Herminia, que estava acompanhada de sua filha de 1 ano e 3 meses. A criança foi entregue ao Conselho Tutelar de Carapicuíba e acolhida em uma casa abrigo.

A ação da Polícia Civil desarticulou uma perigosa quadrilha que explorava pessoas em situação de vulnerabilidade e colocava em risco até mesmo a vida de crianças. A investigação continua para identificar outros membros da organização e responsabilizá-los por seus crimes.