A saúde mental dos guardas municipais foi abordada na primeira reunião do Grupo de Trabalho das Guardas Municipais do Cioeste (Consórcio Intermunicipal do Oeste da Grande São Paulo) realizada nesta terça-feira (14), na sede do Consórcio, em Alphaville.
Diego Roque e Demétrius Moraes assumiram a liderança do Grupo de Trabalho que abordará projetos voltados para a segurança pública das 12 cidades que compõem o Cioeste, o maior consórcio do País.
Em um ano, a região registrou duas tragédias envolvendo assassinatos de guardas municipais por integrantes da própria Corporação.
Dois crimes em um ano
O primeiro ocorreu em fevereiro de 2024, em Cotia, onde um Guarda Civil Municipal matou um inspetor, atirou no subcomandante e se suicidou na sequência.
O atentado aconteceu na Base da GCM, no período da manhã e o inspetor que foi baleado na cabeça morreu no local. Já o subcomandante sobreviveu após passar por várias cirurgias.
Já no dia 6 de janeiro deste ano, outro guarda municipal, desta vez em Osasco, matou o secretário-adjunto da Segurança Pública com dez tiros, dentro da prefeitura, após briga entre ambos por mudança na escala de trabalho.
Por enquanto, o Cioeste ainda não divulgou o que pretende fazer para evitar novas tragédias, mas a saúde mental dos GCMs será um dos focos principais do GT.