Na sessão ordinária de quinta-feira, 25, o vereador Pelé da Cândida (MDB) disse que o prédio da Câmara Municipal de Osasco está com “trincas” e embargado pela Defesa Civil do Município.
“Esse prédio está interditado, vocês sabiam disso? Por causa das trincas. Aqui a Defesa Civil já embargou. Está aqui [funcionando] porque somos nós. O prédio aqui está embargado. E daí falam: ‘o presidente está vendo’. Mas e se cair?”, questionou o parlamentar.
O presidente da Casa, Carmônio Bastos (Podemos), confirmou que há apontamentos da Defesa Civil, mas disse que apenas duas salas estão fechadas pela Defesa Civil.
“O prédio não está interditado. Estão interditadas duas salas, mas tem apontamento da Defesa Civil e é exatamente por isso que vamos erguer uma nova sede na Narciso Sturlini”, completou.
A nova Câmara Municipal de Osasco será construída no terreno onde funcionava a antiga fábrica da Adamas e próximo ao extinto campus de Direito da Unifieo (Centro Universitário Fieo). O local tem 7.385 metros quadrados.
Segundo o vereador Zé Carlos Santa Maria (Patriotas), o terreno foi cedido pela Prefeitura à Câmara. O Decreto nº 13.757 que deu permissão à Câmara Municipal foi publicado, no último dia 10, na Imprensa Oficial do Município de Osasco (IOMO).
A princípio, a nova sede seria construída no mesmo local onde hoje está o prédio da Câmara Municipal. Esse atual seria demolido para dar espaço a um edifício com 7 andares com plenário, sala multiuso, nove diretorias, refeitório, cozinha, auditório, sanitários masculino e feminino, 1 gabinete da presidência e 27 gabinetes para vereadores.
Hoje a cidade tem 21 parlamentares, mas a ideia era construir a nova estrutura já adequada para caso o poder Legislativo decida ampliar o número de cadeiras. De acordo com o total de habitantes, Osasco comportaria até 31 vereadores.
A concorrência pública nº 01/2022 para estudo sobre a construção do novo prédio foi publicado no início do ano passado, enquanto Ribamar Silva (PSD) era presidente da Câmara. O valor máximo estimado apenas para a realização desse estudo estava orçado em R$ 1.743.750,00.
De acordo com Carmônio, a atual legislatura foi orientada a abrir mão do prédio e endereço onde hoje funciona a Câmara Municipal. “Ouvimos os decanos dessa Casa que nos orientaram a deixar esse prédio para a Prefeitura para quem sabe fazer um Museu. Se Deus quiser vamos fazer uma nova sede”, finalizou.
