Doutor Sato (PSD) e Piti Piteri (Podemos) tomaram posse para o segundo mandato como prefeito e vice prefeito de Jandira, respectivamente. A sessão solene de posse aconteceu na Sala de Sessões da Câmara Municipal nesta quarta-feira (1º).
Em seu discurso, doutor Sato lembrou que em fevereiro e março enfrentou problemas de saúde que quase o levaram à morte. “Eu estou aqui e dou glória a Deus praticamente todos os dias da minha vida. Dia 28 de fevereiro foi o primeiro evento, dia 24 de março o segundo. Somando os dois eventos não era para eu estar aqui”, começou.
Em fevereiro, doutor Sato foi internado devido a um problema com sua pressão arterial chamada crise hipertensiva. Após 10 dias de sua alta, voltou para o hospital por apresentar fortes dores nas costas, tosse, dor de cabeça, e falta de ar. Na unidade, foi constatado que o prefeito estava com pneumonia. “Do ponto do vista da ciência, eu cheguei a quase 100% de óbito. Eu sou a prova viva de que estou aqui porque Deus me deu uma nova oportunidade de vida”, completou.
ELEITO COM MAIS DE 26 MIL VOTOS
Doutor Sato foi reeleito prefeito com 26.574 mil votos, o correspondente a 52,35% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou Paulo Barufi (União Brasil), com 21,91% (11.123 mil votos). Já em terceiro lugar ficou Veinho (PL), com 16,23% (8.240 mil votos) e em último Paulinho Bururu, com 9,51% (4.829 mil votos). Do total de eleitores de Jandira, 7,02% (4.141) votaram nulo e 6,94% (4.092) votaram em branco.
Na eleição de 2020, então filiado ao PSDB, doutor Sato foi eleito prefeito de Jandira com 23.586 dos eleitores, correspondente a 45,73% dos votos. Na época, o atual prefeito era Paulo Barufi (filiado então ao PTB) e conquistou 17.930 votos (34,76%).
Lembrando que, em 2024, Barufi e Bururu concorreram sub judice. O Tribunal Regional de São Paulo (TRE) indeferiu o pedido de candidatura de Paulo Barufi. A decisão foi do juiz da 304° Zona Eleitoral da cidade, com base em pedido do Ministério Público Eleitoral, sob a alegação de que Barufi está inelegível por ser condenado por ato de improbidade administrativa e devolução aos cofres públicos de RS 1.750.000,00 em razão de um contrato nulo celebrado com a Fenaesc (Federação Nacional das Entidades Sociais e Comunitárias) para prestação de serviço na área da Saúde.
Já Paulinho Bururu concorreu sob judice porque tem condenação criminal pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e condenação colegiada pelo TJ (Tribunal de Justiça) o que o enquadra na Lei Ficha Suja o deixando inelegível.