Uma lei aprovada pelo Congresso Nacional determina que todas as doses de vacina contra a Covid-19 compradas pelo setor privado sejam doadas ao SUS enquanto todo o grupo prioritário estabelecido pelo Ministério da Saúde não tenha sido imunizado, mas alguns empresários não concordam com a medida e lideram um abaixo-assinado pedindo uma mudança na lei.
A proposta é que o setor privado não seja obrigado a doar a totalidade das vacinas ao Sistema Único de Saúde. O movimento é liderado por Luciano Hang, dono da rede varejista da Havan; e Carlos Wizard, da holding Sforza. Os dois empresários se reuniram com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quinta-feira (25).
No mesmo dia, nas redes sociais, Wizard pediu a flexibilização da lei para que as empresas possam “fazer a doação de 10 milhões de doses para a população brasileira”. Wizard disse, ainda nas redes sociais, que iria “entregar o abaixo-assinado às autoridades solicitando o ajuste na lei para que possamos fazer essa doação”. O documento conta, até o momento, com 140 mil assinaturas.
Hang, por sua vez, ressaltou que cada funcionário vacinado por fora do Plano Nacional de Imunização “tiraria as pessoas do SUS”. “Nós temos amigos que também querem comprar a vacina e doar para os seus funcionários”, afirmou. (com informações CNN Brasil e Estadão)
