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Dono de padaria em Barueri “afina” e retira proibição do uso de eletrônicos

Divulgação

Da redação     -
07 de fevereiro de 2024

O caso, de tão inusitado, virou manchete em todos os jornais do país. O comerciante Silvio Mazzafiori, de 65 anos, teve uma reação desproporcional e foi filmado enquanto fazia ameaças a cliente que usava um notebook dentro da sua padaria em Barueri.

O advogado do empresário Alan Barros, de 32 anos, o rapaz agredido, voltou ao Empório Bethaville, local onde ocorreu a agressão na última sexta-feira (2), e notou que não havia mais nenhum aviso de proibição do uso de notebooks.

Relembre o caso

Um vídeo registrado pelo próprio Barros mostra que ele foi seriamente hostilizado por um homem identificado como Silvio Mazzafiori, que seria o dono da Bethaville, assim como por um funcionário da padaria. Ele sequer está usando o computador, que permanece fechado e em cima da mesa.

“Você sabe ler? Você sabe ler? Olha aqui ó, normas do estabelecimento”, diz o proprietário, já em tom muito agressivo.

Quem entra em sites como o Reclame Aqui ou o TripAdvisor e busca pela Bethaville encontrará um verdadeiro corolário de reclamações, sobre questões diversas, mas sobretudo sobre a ‘paranoia’ com o uso de equipamentos eletrônicos no local.

A discussão segue acalorada e o comerciante e seu funcionário parecem totalmente exaltados por uma situação que sequer deveria gerar algum tipo de conflito.

Ele hostiliza o cliente ainda dentro da padaria e, na sequência, vai para a rua para tirar satisfação com ele. Na discussão, ele afirma que o dono do notebook “não é homem”, o chama para “ir lá na rua” e o insulta o chamando de “bosta”.

Do lado de fora, o sujeito que seria o dono da Empório Bethaville empunha um pedaço de madeira e sai correndo atrás do cliente, gritando. Ele tropeça e cai no chão.

Tudo acontece na frente de uma viatura da Polícia Civil que está estacionada na frente do comércio. Dois homens que estão juntos ao carro oficial parecem ajudar o comerciante descontrolado, tentando contê-lo, embora não seja possível afirmar se a dupla seria formada pelos agentes responsáveis pela viatura parada.

Um outro homem, aparentemente amigo do cliente, filma a cena e vira também alvo da fúria de Mazzafiori e de seu empregado.

“Não filma”, grita o funcionário, enquanto o dono ameaça de morte os dois, de forma direta e objetiva.

“Eu vou matar essa cara, ele não sabe quem ele é”, diz, sendo contido pelos homens que não se sabe se são policiais civis. Vendo que está sendo filmado, ele parte ainda para cima do outro cliente.

O cliente agredido mora em Dubai e pretende investir em Barueri. Ele abriu boletim de ocorrência e pediu a prisão preventiva do dono na padaria.